Eu sei de toda aquela história de que um dia tudo passa, de que a morte é a única certeza na vida, mas me sinto tão rogado em relação a minha existência.
Queria ler mais, conhecer mais, falar outros idiomas, conhecer outros países, mas ao mesmo tempo sou constantemente bombardeado por pessoas que dizem que eu devo conhecer aquilo que já conheço e saber aquilo que já aprendi, pois um homem com vinte e quatro anos já está com sua personalidade completamente formada.
Como futuro pedagogo sou obrigado a discordar, pois sei que o conhecimento é construído a cada dia através das nossas vivências. Sei também que quanto mais questiono o que já sei, mais vou além nesse conhecimento.
Não sei se estou sendo claro, mas agora mesmo me ocorreu um pensamento que me fez querer escrever esse post. É algo banal, diria até que é fútil, mas para mim teve muito significado: As oportunidades estão disponíveis, não sei por quanto tempo, mas estão, cabe a mim a decisão de ir atrás, de investir, persistir, ou não. Confesso que as vezes sou muito comodista e que acabo reclamando de tudo sem mover uma só peça do jogo para pelo menos ameaçar um cheque. Outro pensamento que me ocorreu sobre o estudo de outras línguas: Há uma escola de idiomas exatamente em frente ao prédio onde eu trabalho. A desculpa pode ser a falta de dinheiro, mas enquanto eu não priorizar algumas coisas em minha vida eu nunca vou ter dinheiro. Sou jovem, solteiro, gosto de sair a noite, ai já viu, não? Ou seja, a desculpa para não fazer um curso de idiomas já não existe mais.
As demais desculpas deverão deixar de existir a medida que eu parar de olhar para os outros e olhar mais para mim e para as minhas reais vontades e aspirações.
Ps: Esse post foi mais para mim do que para você.
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